Quinta-feira , Janeiro 23 2025
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Governador pede prorrogação para que Forças Armadas fique mais tempo no RN

O governador Robinson Faria pediu formalmente a prorrogação da permanência das tropas do Exército no Rio Grande do Norte. Segundo ele, já foi enviada uma solicitação oficial da permanência das forças armadas no Estado. O anúncio foi feito na manhã de ontem. Ainda não há informação se o Ministério da Defesa vai acatar os pedidos do governo. A previsão inicial era de as tropas federais no Rio Grande do Norte ficariam no RN até a próxima terça-feira, dia 16. A expectstiva do governo é que esse prazo seja estendido por mais um mês.
Batizada de Operação Potiguar, 1200 militares estão atuando na Grande Natal desde 5 de agosto em resposta aos ataques promovidos pelas organizações criminosas que se revoltaram contra a instalação de bloqueadores de celular no Presídio de Parnamirim. Agora o governo pretende estender esse trabalho a outras unidades prisionais.

 

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A última ocorrência relacionada aos ataques das facções que dominam os presídios foi na noite da última quinta-feira, 11, quando um grupo de adolescentes infratores ateou fogo em colchões no interior do Centro Educacional de Nazaré, na zona oeste de Natal. A ação foi confirmada ontem pela Secretaria de Justiça e Cidadania. Não há registros de feridos.
Segundo funcionários do Ceduc, os próprios menores informaram que haviam recebido a ordem de integrantes da facção. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público. Desde o início da onda de violência, no último dia 28 de julho, já foram registrados 113 ataques, em 40 cidades. Pelo menos 110 pessoas já teriam sido presas sob suspeita de participar das ações.
De acordo com o diretor Fundação da Criança e do Adolescente do RN, Ricardo Cabral, existe a possibilidade de um dos internos ter recebido algum tipo de ordem pessoalmente. “Não há acesso a celulares dentro do Ceduc, mas parte dos menores tem autorização para circular, durante o dia, fora da instituição, seja para estudar ou exercer alguma atividade como menor aprendiz. Por isso não descartamos um contato pessoal. O que sabemos é que não houve motim e sim uma desobediência pontual”, destacou Cabral.
Pelo menos três jovens participaram da ação. Segundo relatos da administração da unidade, eles queimaram um colchão e meio. O fogo foi controlado pela segurança do local em poucos minutos. O grupo foi levado para uma delegacia. Dois retornaram à unidade horas depois, mas o terceiro, que completou 18 anos há pouco, permanecia na delegacia até o início da noite desta sexta. Com informações do Novo Jornal.

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