Após reunião do Sage, o grupo que aconselha a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre vacinas, a entidade decidiu, nesta segunda-feira (11), recomendar a terceira dose dos imunizantes Coronavac e Sinopharm para pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos de forma global, ou seja, a todos os países do mundo que usaram o imunizante. A dose extra deve ser administrada de um a três meses após o final do esquema tradicional.
Os especialistas avaliaram estudos na América Latina sobre a queda da eficácia dos imunizantes. O Sage sugere que os pacientes recebam mais uma dose da mesma vacina que tomaram (no caso brasileiro, a Coronavac).
Segundo a OMS, cada país deve avaliar o próprio estoque de vacinas para decidir se o reforço será feito com outra fórmula. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que todas as pessoas que receberão a terceira dose, serão imunizadas com o imunizante da Pfizer.
O grupo de pesquisadores deve se reunir novamente no início de novembro para discutir novas recomendações sobre a terceira dose dos imunizantes.