O programa Voa Brasil, que oferecerá passagens aéreas a R$ 200, deve começar em agosto. A informação foi dada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França. De acordo com o ministro, o governo irá criar um aplicativo em que o interessado deverá cadastrar o CPF. O cidadão não poderá ter viajado de avião nos últimos doze meses.
Cada pessoa terá direito a quatro passagens, cada uma a R$ 200, por ano. França explicou que as passagens serão vendidas para assentos que hoje ficam ociosos nos voos. Nos meses de março a novembro, estima-se que aproximadamente 21% dos assentos não são ocupados, informou o ministro.
“Nós voamos um terço do que os colombianos e chilenos voam, precisamos alcançá-los. Para isso, o voo a R$ 200 vai proporcionar a você e sua família a se programar para viajar uma vez por ano”, afirmou. O ministro informou ainda que está em negociação a vinda de empresas áereas low cost para operar no Brasil. Essas companhias têm tarifas mais baixas, por não oferecerem alguns serviços em comparação a outras do setor.
Em março, o ministro de Portos e Aeroportos disse que objetivo é oferecer bilhete a preços acessíveis e ocupando a ociosidade dos espaços disponíveis. A meta é vender passagens a R$ 200 o trecho, R$ 400 ida e volta, de qualquer lugar do país. França afirmou que a estratégia é encontrar o público certo para comprar as passagens aéreas. A ideia é que aposentados, pensionistas da previdência, servidores públicos com salário de até R$ 6.800, e estudantes tenham direito a duas passagens por pessoa por ano.
O ministro destacou que o objetivo é intermediar um acordo com as empresas aéreas para vender o espaço excedente. O governo buscará um mecanismo de financiamento para viabilizar a venda das passagens aéreas. A ideia é que um aplicativo, a Caixa Econômica ou Banco do Brasil, seja utilizado para fazer o financiamento. A estimativa é que sejam entre 14 e 15 milhões de passagens por ano.
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