O Rio Grande do Norte fechou quase 500 vagas de trabalho com carteira assinada, ao longo de maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregos (Caged), divulgados na quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia. O saldo negativo de 496 postos de emprego é a diferença entre o número de contratações (11.234) e o de demissões (11.730) registradas. Foi o terceiro pior resultado entre os estados do Nordeste.
Ao longo dos cinco primeiros meses de 2019, o mercado potiguar fechou um total 6.393 vagas formais. O número é maior que todo o saldo de emprego acumulados no ano passado, que era de 5,5 mil postos.
O mês teve o pior resultado desde 2016, quando 2.100 vagas foram encerradas. Em 2017, o saldo foi de -202 e, no ano passado, -299. Maio sempre apresenta números negativos, desde 2014.
Os principais setores responsáveis por isso foram o Comércio (-405) e a Indústria (-188), seguidos pela Agropecuária (-148). Alguns setores contrataram mais que demitiram – caso dos Serviços (232) e da Construção Civil (85), mas as novas vagas não foram suficientes para balancear o quadro.
As cidades potiguares que tiveram os piores resultados foram Natal (-169) e Mossoró (-145), seguidas por Canguaretama (-37) e Caicó (-36).
Com o resultado do mês, o Rio Grande do Norte teve o terceiro pior desempenho entre os estados nordestinos, atrás do Ceará (-1.428) e Alagoas (-746). A região contou com saldo positivo de 3.319 vagas de trabalho.
Veja o resultado potiguar por setor no RN:
Extrativa mineral: -28
Indústria de Transformação: -188
Serviço Industrial de Utilidade Pública: -36
Construção Civil: 85
Comércio: -405
Serviços: 232
Administração Pública: -8
Agropecuária: -148
*G1 RN