O presidente Michel Temer afirmou na tarde de terça-feira (12) que é melhor “resolver isso logo”, ao defender a aprovação da reforma da Previdência.
Segundo ele, caso não seja possível votar a proposta, candidatos a presidente, governador e deputado federal terão de definir suas posições na próxima campanha eleitoral.
“Vamos dizer que não se consiga nada e isso vá para 2019, o presidente candidato, governador candidato, deputado federal candidato, vai ter que ver qual a posição dele em relação à Previdência Social. Se é assim, é melhor resolver isso logo”, disse Temer.
O presidente afirmou também que seria uma “ilusão” imaginar que candidatos em 2018 não serão abordados sobre a reforma. Temer destacou que eles terão de definir sua posição, caso o tema ainda esteja em análise no Congresso Nacional.
“Não vamos ter ilusão que candidatos à Presidência, a governador, a deputado federal, tendo em vista a relevância que se deu a Previdência Social, que não sejam eles questionados sobre essa matéria durante a campanha”, alertou.
Mais cedo, após almoço com o presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, Temer admitiu a possibilidade de marcar a votação da reforma apenas em fevereiro, no retorno dos deputados do recesso parlamentar.
Conforme o presidente, o projeto começará a ser discutido no plenário da Câmara na quinta-feira (14) e o governo vai aguardar até terça para conquistar os 308 votos que aprovam a reforma no plenário da Câmara.
“Se tiver os 308 votos, vai a voto agora. Caso contrário, se espera o retorno em fevereiro e marca-se data em fevereiro”, disse Temer.
G1